terça-feira, 29 de junho de 2010

Capítulo 5 ~ A descoberta

Capítulo 5

            No dia seguinte, tive que ir à escola de manhã para fazer um trabalho. Na hora do intervalo, vi Marcos e seus amigos sentados conversando. Ele estava de mãos dadas com uma garota que devia ser sua namorada, Alice. Ele falou dela algumas vezes, mas eu nunca a imaginei tão bonita. Seus cabelos eram cacheados da cor de mel e cintilavam a ouro ao sol. Ele parecia distante, os outros pareciam alheios a sua presença, mesmo Alice que sentava ao seu parecia não percebê-lo. Ele não a amava mais, e ela tampouco, se é que um dia o amou. Voltei a me concentrar no meu trabalho de escola, mas que coisa chata ficar cortando papel!
Alguns minutos depois, três garotas passavam conversando animadamente ao meu lado. Pelo tom da conversa parecia mais que elas estavam comemorando:
“... ele tem os braços tão fortes, mulher! E tem mania de ficar beijando meu pescoço, ele sabe que eu fico louca quando ele faz isso...”
Quando olhei para trás, e vi os cabelos cacheados cor de mel, resolvi segui-las e continuar escutando.
– Aonde você vai? – Quase gritou o meu colega de classe e, infelizmente, salvação da minha nota, ele sempre fazia os melhores trabalhos...
– Vou ao banheiro!
Com esse atraso eu tinha perdido um pouco elas de vista mais eu tinha certeza de onde elas estariam: banheiro feminino, ou central das fofocas se preferir. Entrei, tinha muitas meninas lá, nem que eu quisesse daria para olhar no espelho. Avistei as três e fingi me maquiar ao lado delas:
“... ele não sabe?”
“Imagina... Ele pensa que sou uma santa! A relação deu uma esfriada por causa da morte do Carlos. Ele ta se sentindo culpado, tadinho, vai manchar a reputação de bom menino dele, é bom que ele acorda e vê a vida não é um conto de fadas...”
“Se você não gosta dele, porque não termina logo o namoro?”
“Deus me livre! Aí o Sérgio vai querer assumir a relação e vão ficar pensando que eu sou que nem as vadias que ele pega por aí! Eu não! Deixa assim que tá bom. Um é lindo e certinho, para meus amigos e meus pais; e o outro é gostoso, para mim!”
Elas saíram. Não acreditei no que tinha acabado de ouvir! Na hora em que percebi o que elas tavam falando ela perdeu completamente sua beleza. E eu não sabia o ia que fazer.


Uhúúúúúú! Amanhã é férias finalmente. Precisamos reativar o BIOLUTA!
Vamos assistir Eclipse?


Vai que é tua BRASIL!!!
bjos, I love you, 
May º-º
ps.: Um dia a história termina... Tou escrevendo de capítulo em capítulo.


domingo, 27 de junho de 2010

Smile - Michael Jackson

Pequena lembrança pelo aniversário de morte, música mais linda do Charles Chaplin cantada pelo Michael Jackson:



Amanhã ou depois eu posto o 5º capítulo.
Bjs
Mayº-º

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Quem sou eu + Capítulo 4

Texto que nunca se vê em quem sou eu:

Eu sou uma pessoa do tipo que eu nunca vi igual. Eu sou animada, riu muito fácil. Eu gosto de conversar com meus amigos. Geralmente eu sou uma pessoa prática e muitas vezes eu sou uma pessoa muito “coração”. Sou do tipo que chora sozinha no banheiro ou na parada de ônibus, mas também choro muito fácil rindo. Não tenho medo de expor minha opinião, mas não vou obrigá-lo a concordar com ela. Fico de mau humor na TPM e, às vezes, quando estou com fome, fora isso só forças externas desconhecidas. Eu adoro andar de ônibus, de preferência sentada, ler livros de aventura e romance. Odeio pegar no livro didático pra estudar, geralmente dou só uma olhadinha para confirmar as fórmulas. Tenho uma mania terrível de ficar batucando nas mesas e carteiras (até que melhorei), de ficar estralando os dedos da mão, e uma não tão terrível de mexer no cabelo dos meninos. Sou viciada em jogar disquinho (HaHaHa). Tenho complexo de magreza (tou engordando!). Se eu não pegar a primeira roupa que eu ver no guarda-roupa, demoro muito pra achar uma que eu quero. Se cometo um erro que só atinge a mim, eu não me arrependo, apenas tenho guardá-lo para não cometê-lo novamente. Se cometo um erro que machuca outras pessoas, fico magoada e me arrependo muito e isso fica na minha cabeça por dias.

E as crianças dizem:
- Histolinha, histolinha!

Capítulo 4

            Ele estava mais lindo que no dia anterior, sem os olhos vermelhos e o rosto inchado, sem o curativo no nariz e, na testa, apenas com uma cicatriz de uns cinco pontos.
            – Oi! – gritei de volta.
            Ele veio andando rápido na minha direção.
            – Tenho uma novidade para te contar. Lembra que você me disse que a gente ia achar uma explicação para eu ter dormido? Pois é, o médico disse que encontrou alta quantidade de maracugina no meu sangue!
            – Você tomou um calmante? Muito suco de maracujá?
            – Não! Não tomei nada! E não bebi tanto há ponto de esquecer o que fiz! Alguém me drogou!
            – Caramba! Mas quem será que fez uma coisa dessas?
            – Isso é o que eu quero saber...
           
            A tarde se passou estranha e lentamente. Eu sentia como senão tivesse realmente na sala. Era mais como um sonho ou um filme borrado de má qualidade na TV...

            O sinal tocou. E, sim, ele estava na porta. Estava tão confuso que não pôde ir para casa.
            – Eu tou tão confuso que nem consegui ir para casa...
            – Pode me chamar de maluca, mas eu acho que a pessoa que te drogou devia ter planos para você, e não para esse seu amigo que morreu. E tudo acabou dando terrivelmente errado...

To be continued...

Bjokas pros meu amigos fofuchos (q idiota!)
May º-º

ps.: Ei! Eu ainda quero sugestões de nomes para a história.
Eu me sinto uma doida falando sozinha pq ninguem comenta...
- É mesmo?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

I'm so sorry! Mas a gente é demais!

Me desculpa, acho que é a primeira vez que passo mais de uma semana sem postar. Gente é serio! Não foi por falta de vontade e muito menos por falta do que contar, mas eu não tive tempo!


O BIOLUTA foi um SU - CES - SO !!
Lindo, lindo, lindo!
Tá, eu sei, não foi perfeito porque algumas coisas atrasaram um pouco e prejudicaram o pessoal da manhã. Mas todo mundo que assistiu deu os parabéns, principalmente nossos queridos professores que nos liberaram de suas aulas e prestigiaram nosso evento. Aiai, vou confessar, eu quase morri de cansaço! Era todo dia: "sobe escada!", "Chama num sei quem!", "Leva isso pra lá!", "Traz isso logo!", "Sobe na cadeira!"...
Dá uma olhada, na nossa última atração:


Ufa! Tou com alívio e muuuuuita saudade!
Visitem o blog e o site do bioluta!


E mais um capítulo para vocês:



Capítulo 3

            Eu nunca havia visto um garoto daquela idade chorando tanto quanto ele. A história era realmente muito triste, queria poder confortá-lo, queria achar uma maneira de ajudá-lo.
            Quando percebi, eu também estava chorando e, agindo por impulso, dei um abraço nele e disse:
             – Não se preocupe, tenho certeza de que vai achar alguma explicação para você ter dormido. Tenho certeza de que as coisas vão melhorar!
            Ele parou de soluçar, se desfez do meu abraço e olhou bem fundo nos meus olhos:
            – Obrigado, eu nem te conheço, mas você já ta ajudando muito só em não me julgar. Todos, se não disseram, pelo menos pensaram: "Que irresponsável!" Você parece estar sendo muito sincera. Obrigado!
            Dessa vez, foi ele quem me abraçou e eu senti que esse seria o começo de uma ótima amizade...

            No dia seguinte, cheguei mais cedo. Apesar de o professor ser mais tolerante, eu tinha esperança de vê-lo novamente. E, de repente eu escuto:
            – Oi!

sábado, 12 de junho de 2010

I hate the Valentine's Day!

Antes de tudo: FELIZ DIA DOS NAMORADOS!!!
ou, no meu caso FELIZ DIA DOS ENCALHADOS!!!

Ah, fala serio! Não estou encalhada

1. 
encalhar


1- reter ou ficar retido ( diz-se de uma embarcação ou de
um animal marinho).
2- [Figurado]- não vender de acordo com o previsto ,uma
mercadoria.
Sei lá, acho que não sou um animal marinho e nem uma mercadoria...

Conversa de doido... Eu não quero falar sobre isso agora...
- E quem é que tá te obrigando?
Voce!
- Mas eu sou voce idiota!
CALA A BOCA!!!

Enfim... 
Senta que lá vem a historia:

Capítulo 2
     
 - Na sexta passada, nós fomos a uma barzinho, eu e meus amigos, só seis pessoas. A conversa tava ficando chata e então resolvemos brincar de verdade ou desafio.
"Rodamos a garrafa de ice:
- A Alice pergunta para o marcos
- Verdade ou desafio?
- Verdade.
- hmm, Marcos, você já teve vontade de matar alguém?
- Sim.
- Quem?
- Ei! O jogo só dá direito a uma pergunta...
E a noite passou sem que a garrafa apontasse novamente para ele.
    "Quando estávamos todos cansados e, pelo menos visualmente, curados do porre, resolvemos voltar para casa. O Sergio tava insistindo que eu pilotasse a moto, mas eu não podia deixar outra pessoa dirigir o carro do meu pai! Eu tenho vergonha do que aconteceu, foi tudo minha culpa... Desculpa eu te deixei perdida na história... É que quando a gente tava voltando para casa, aconteceu um acidente. Por isso eu tou com esses curativos. Eu dormi no volante! Pensei que essas coisas só acontecessem com velhos caminhoneiros, sei lá. Eu lembro de quando acordei, não lembrei de nada, só que a estrada estava mais escura que o normal... E então me disseram o que tinha acontecido: Eu durmi, meu amigo conseguiu segurar o volante e parar o carro, mas o Carlos, que estava pilotando a moto, não conseguiu parar a tempo, ele foi arremessado contra o parabrisa! Ele morreu!"


May º-º
ps.: I'm so sorry pelo começo do post, é que é assim que escrevo quando estou com sono... kkk
2ºps.: Tem alguem aí? Sabe quando você bate na porta da casa de alguem, se tiver alguem ela pelo menos responde: Tou ocupado! Me sinto tão solitaria! voces nao comentam, gente, é serio! Por favor dê sinal de vida! E me dá sugestoes de nomes pra historia!











terça-feira, 8 de junho de 2010

História sem nome e sem fim

Primeiro vou explicar o nome da postagem:
Comecei a escrever uma história que tirei inspiração sei lá de onde [é claro que foi da minha mente incrivelmente fértil que vai ser desperdiçada ao trabalhar apenas com números - mas aí eu já estou rebaixando meus amados números S2].
Voltando ao assunto: não é que a inspiração foi embora, não mesmo, mas estou sem tempo de colocá-la no papel e alimentar mais a criatividade. Enfim, espero que gostem! [se num gostar eu mato voces! Brinkz]
E, por favor, visitem novamente o blog para conferir a continuação, não pensem que só porque o começo é chato o resto da historia também é... Na verdade a história mesmo nem começou...

Capítulo 1

            Acordei. Eram oito da manhã, que nada mais era que uma manhã normal. Desejei intimamente que algo acontecesse em minha vida, algo que a deixasse emocionante, algo que eu pudesse contar para meus netos e eles dissessem: "Isso até parece coisa de filme, vovó!"
A manhã se passou chata e rapidamente enquanto eu permanecia perdida nas minhas divagações.
Almocei, cheguei à escola. Todo mundo já estava lá, inclusive o professor, que não me deixou entrar. Ótimo - pensei - eu não tava mesmo afim de assistir aula...
Mas eu sabia o que realmente significava: duas horas sem companhia ou algo para fazer, e, como sempre, acabei vagando sozinha pela escola.
Depois de ter dado umas quatro voltas pelos corredores e pátios, vendo pessoas conversando, rindo, namorando, lendo, jogando, e eu sozinha pensando no meu tédio, avistei um garoto sozinho, triste, com um esparadrapo no nariz e um curativo na testa. Eu parei de andar, virei uma estátua diante daquela visão – tanta coisa estranha nele e eu pensando na sua beleza. Depois de alguns segundos o encarando, ele disse:
- O que você está olhando?
Levei um susto, a essa hora eu estava tão perdida em pensamentos que nem me dei conta de que ela não me conhecia e pessoas não gostam de ser encaradas por estranhos.
- Nada, me desculpe, eu só... Eu já vou, foi mal.
- Não, espera! Eu não quero ficar sozinho de novo...
- Porque você está tão isolado?
- É uma longa historia, mas se você quiser ouvir... Eu gosto de desabafar com estranhos.
            


Mayº-º


ps.: Até segunda eu posto uma nova parte, o capítulo 2. Não se enganem, só porque não terminei não quer dizer que tenha pouca coisa escrita...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Fera Adormecida



 Desde que comecei a entender o mundo, ou antes disso, lembro de ser uma pessoa estressada que chorava com facilidade e sem a menor paciência para lidar com seres humanos, principalmente crianças (mentira, era todo mundo mesmo). Minha vida correu assim, entre quedas, brigas, choros, coordenações (apesar de que eu era a melhor da sala), palmadas recebidas, gritos, mais choro...
 Quando eu era bem nova, até uns sete anos de idade, eu sempre saia para brincar na rua com os meus amigos da mesma rua. Todo dia tinha uma briga, ou pelos menos uma queda, e eu entrava em casa chorando, aí parei de sair para brincar. Mais ou menos aos nove anos eu resolvi mudar, porque percebi que agindo daquele modo eu afastava meus amigos e minha razão.

 Desde aquele tempo eu venho mantendo esse monstro encarcerado, sem dar muitas demonstrações em público, apenas com umas pequenas fugas raras e outras que podemos chamar de TPM.

Mas ontem não, ontem foi diferente, ontem eu senti como se tivesse sete anos de novo. Eu fiz exatamente o que eu faria com minha mentalidade daquele tempo, com exceção do choro. A fera despertou. Ela rugiu e pulou dentro de mim, eu não consegui pensar, não parecia eu, na hora da cena era com se eu estivesse observando de fora, pelo tanto que eu estava fora de mim. "Porque beijaste a fera?"

Não vou entrar em detalhes porque tenho vergonha do que fiz. Mas quero esclarecer que não agredi ninguém e que eu tinha razão, a mesma que perdi no ato. Fiquei com insônia, as lembranças da noite não paravam de rondar minha cabeça.


Então, no meio da noite, eu fiz uma promessa: eu não vou gritar de raiva nenhuma vez até o fim da copa, e quando acabar esse tempo eu espero ter conseguido fazer isso naturalmente e ter me tornado uma pessoa mais calma. 
Peço desculpas aos envolvidos, e, por favor, da próxima vez não me deixem chegar a esse ponto.

Bjos, 
May º-º