domingo, 21 de novembro de 2010

Quadrado



Um quadrado tem fim, não tem infinitas possibilidades, não tem graça.
Eu não quero viver num quadrado, sem espaço para o sonho que sempre foi tão redondo, tão infinito, tão vivo...
A vida não é quadrada, as regras podem ser quebradas, as regras não existem na verdade, nós criamos as regras e agora elas tentam nos dominar.


Os caminhos são tortuosos, as curvas são prazerosas e as surpresas demonstram que o imprevisível e, às vezes, até o improvável acontece!


Precisamos ser mais leves, mais otimistas, mais calmos. É claro que a vida não é tão simples, mas essa é a beleza dela, essa é a nossa beleza.


T+,
May


ps.: Coisas acontecem, estou muito feliz!

sábado, 20 de novembro de 2010

Ele pergunta: Como é não ter problemas?
Sem pensar muito, eu respondo: É chato...


O palestrante havia acabado de falar: Num mundo prefeito nós não daríamos aquela risada gostosa, no máximo teríamos ha...ha - ele tenta dar uma risada sem graça que pareça elegante - riríamos de modo idiota...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Preocupações...

Não me preocupo.


Preocupações não ajudam em nada. Pelo contrario: elas até atrapalham!
Se você vai fazer uma prova e fica preocupado aí você fica nervoso aí você fica com um branco aí você tira nota baixa! Você precisa do esforço, não da preocupação!


Também não passo horas me lamentando pelos erros que cometi.


"não adianta chorar pelo leite derramado"
Essa frase está mais que certa. O tempo não volta, crianças, a única solução é consertar o passado utilizando o futuro. 
Apenas me sinto mal se meus erros prejudicarem a outra pessoa, assim como não queria ser prejudicada pelos erros de outra pessoa.
Mas, afinal, tudo passa, não é?


Se o problema é meu, cabe a mim ter que solucioná-lo, e cabe somente a mim também as consequências!


Frases minhas:  "Um pouco de frieza é essencial em nossas vidas."
"Preocupação não vai me ajudar, então não me preocupo."
"Melhor rir do que chorar!" ~~> essa é do meu pai


Bjinhos!
T+
May º-º

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Capítulo 16 - Alice


Depois de alguns dias fingindo não estar namorando na escola eu me acostumei a ficar observando-os de longe. Eu sabia que não era saudável, mas eu pensava que mesmo de longe, se eu estivesse prestando atenção poderia ajudar, enquanto não estava atrapalhando. Às vezes eu tinha medo porque ele parecia tão à vontade perto deles, tinha medo de ele esquecer o caminho de volta, porque ele tinha que voltar. Mas minha infundada insegurança ia embora toda noite quando conversava com ele.
– E aí? Teve algum progresso?
– Não exatamente. Isso cansa, sabia? Ficar com pessoas de quem você não gosta e que você sabe que não gostam de você, acho que vou me afastar deles aos poucos, não estou agüentando mais...
No dia seguinte, ao chegar à escola vi Alice. Passei por ela fingindo não tê-la visto, mas ela chamou meu nome.
– Ana!
Me virei sem vontade.
– Sim?
– Queria ter uma conversinha com você.
Não podia perder essa oportunidade, apesar de querer fugir. Eu a segui sem dizer uma palavra, não sou boa atriz.
Ela parou quando estávamos atrás da cantina, não havia ninguém lá. Desejei que Marcos estivesse nos observando.
– O que está havendo entre você e o Marcos?
– Nós somos amigos – respondi roboticamente.
– Você pensa que eu sou idiota? Você acha que eu não via que você dava em cima dele quando nós estávamos namorando? O Marcos pode ser bobo, mas eu não, sei muito bem o que você pretende!
– Do que você está reclamando? Não foi por culpa minha que vocês terminaram! Você não merece o Marcos e ele não merece ser enganado! – resolvi me calar antes de soltar o resto da verdade.
Felizmente ela mudou de assunto.
– Você sabe de tudo, não é? Então me diz por que ele passa os intervalos com a gente e não com você? Já que você merece tanto isso...
“pensa rápido, pensa rápido...”
Resolvi fazer uma cena.
– Eu não sei, não sei por que ele não me quer... Eu tento agradá-lo, mas ele foge pra ficar com vocês, já estou quase desistindo... – E pus a mão no rosto como se estivesse com muita vergonha.
Acho que com isso ela desistiu. Ela estava com um falso ar amigável e pôs o braço no meu ombro.
– Eu sei como você se sente garota, mas siga meu conselho: esqueça! Ta na cara que ele não te quer e por isso não vale à pena. – E então ela se foi.
Foi a coisa mais falsa que já fiz na minha vida, afinal eu não mentia tão mal assim, pelo menos agora a Alice não se preocuparia mais comigo.


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Aos novos leitores, peço que leiam a historia desde o inicio, não esqueçam de comentar e por favor, por favor me sugiram um nome.

T+,
May °-°