Sinceramente eu estou virando uma pessoa muito revoltada. Não no sentido de estressada, isso eu sempre fui, desde bebê. Eu quero dizer que fico com vontade de fazer analise e consertar todos os erros do mundo. Antes eu era muito conformista, será que não consigo ser um meio termo?
Eu vou contar só um pouquinho do meu dia de ontem:
Bem feito: Estamos provendo no patio do instituto uma espécie de orkut onde as pessoas devem escrever recados e comentários. Vou contar só um pouquinho:
Colocamos uma foto de um urso comendo outro da mesma espécie, para demonstrar o canibalismo pela falta de comida. Tiveram muitos comentários assustados e construtivos, mas um era assim: Ele pegou o outro pra fazer uma mascara de carnaval. E alguem respondeu ele assim: Só se for pra colocar na tua cara, idiota!
Bem feito pra ele ou ela, as pessoas tem "esquecido" de colocar seus nomes ¬¬
Uma hora que eu me estressei bastante foi quando eu tava no onibus (again). Eu já tinha dado o sinal pra descer e tinha uma mulher gorda que estava entupindo a passagem para a porta. Eu jurava que ela ia descer porque ela estava segurando as barras dos dois lados da passagem. O onibus parou e eu esperei que ela descesse, mas ao nves disso ela apenas continuou entupindo a passagem. Ain que raiva! Ela nem tentou se afastar. Srá que ela num percebeu que o nibus parou coma porta da frente aberta e nenhum velhinho ou velhinha ou policial ou funcionário da etufor subiu é porque alguem ia descer. Tive que me espremer e empurrar um pouco ela...
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Capítulo 14
Ele não se afastou, não retribuiu, nem falou nada. Em poucos segundos, minha cabeça voltou a funcionar e eu parei o que estava fazendo. Estava sentindo uma mistura de sentimentos entre vergonha, realização e medo. Vergonha porque eu nuca tinha feito isso dessa forma. Realização porque eu queria muito aquilo e era a primeira vez que eu tinha conseguido seguir meus impulsos malucos. Medo de, agora, não poder mais tê-lo nem como amigo. Minha vontade era correr para casa e contar tudo para minha mãe deitada no colo dela.
Afastei-me um pouco e fiquei olhando para baixo, tentei cobrir meu rosto, mas ele segurou meus pulsos para que eu não o fizesse.
Eu o encarei incrédula. Seu rosto estava tão sereno que parecia que não havia acontecido nada naquele instante. Então ele ficou sério. Tentei me preparar para a despedida, mas o máximo que consegui foi colocar as lágrimas para fora de meus olhos e deixá-las escorrer pelo meu rosto. Ele soltou meus pulsos e secou minhas lágrimas.
– Porque você está chorando?
Precisei de meio minuto para conseguir falar. Baixei a cabeça de novo, ele a levantou pelo queixo, mas eu continuei olhando para baixo
– Porque eu estraguei tudo... – falei tão baixo que ele só ouviu por aquela ser uma rua muito silenciosa.
– Estragou?
Ele ergueu uma sobrancelha e começou a rir. Eu fiquei vermelha e voltei a olhar para baixo.
– Não precisa ter vergonha. Eu sei que foi um impulso, tanto que você parou logo que percebeu o que estava fazendo. Não se preocupe não precisa mudar nada entre a gente, a menos que você queira...
Ele estava me deixando confusa, eu não fazia ideia de seus reais sentimentos. Percebi que eu estava o encarando e desviei o olhar. Isso me deu mais coragem e resolvi perguntar:
– Marcos, por favor, me diz: o que você realmente sente por mim?
Nesse momento seus olhos me puxaram para mais perto e, dessa vez, foi ele quem me beijou. Prendeu-me pela cintura fazendo com que eu não pudesse sair. E ele não parou rápido como eu, talvez porque ele já tivesse tido uma pequena dica do que eu queria.
bjinho
May º-º
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