quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sinceramente eu estou virando uma pessoa muito revoltada. Não no sentido de estressada, isso eu sempre fui, desde bebê. Eu quero dizer que fico com vontade de fazer analise e consertar todos os erros do mundo. Antes eu era muito conformista, será que não consigo ser um meio termo?
Eu vou contar só um pouquinho do meu dia de ontem:
Bem feito: Estamos provendo no patio do instituto uma espécie de orkut onde as pessoas devem escrever recados e comentários. Vou contar só um pouquinho:
Colocamos uma foto de um urso comendo outro da mesma espécie, para demonstrar o canibalismo pela falta de comida. Tiveram muitos comentários assustados e construtivos, mas um era assim: Ele pegou o outro pra fazer uma mascara de carnaval. E alguem respondeu ele assim: Só se for pra colocar na tua cara, idiota!
Bem feito pra ele ou ela, as pessoas tem "esquecido" de colocar seus nomes ¬¬
Uma hora que eu me estressei bastante foi quando eu tava no onibus (again). Eu já tinha dado o sinal pra descer e tinha uma mulher gorda que estava entupindo a passagem para a porta. Eu jurava que ela ia descer porque ela estava segurando as barras dos dois lados da passagem. O onibus parou e eu esperei que ela descesse, mas ao nves disso ela apenas continuou entupindo a passagem. Ain que raiva! Ela nem tentou se afastar. Srá que ela num percebeu que o nibus parou coma porta da frente aberta e nenhum velhinho ou velhinha ou policial ou funcionário da etufor subiu é porque alguem ia descer. Tive que me espremer e empurrar um pouco ela...
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Capítulo 14

Ele não se afastou, não retribuiu, nem falou nada. Em poucos segundos, minha cabeça voltou a funcionar e eu parei o que estava fazendo. Estava sentindo uma mistura de sentimentos entre vergonha, realização e medo. Vergonha porque eu nuca tinha feito isso dessa forma. Realização porque eu queria muito aquilo e era a primeira vez que eu tinha conseguido seguir meus impulsos malucos. Medo de, agora, não poder mais tê-lo nem como amigo. Minha vontade era correr para casa e contar tudo para minha mãe deitada no colo dela.
Afastei-me um pouco e fiquei olhando para baixo, tentei cobrir meu rosto, mas ele segurou meus pulsos para que eu não o fizesse.
Eu o encarei incrédula. Seu rosto estava tão sereno que parecia que não havia acontecido nada naquele instante. Então ele ficou sério. Tentei me preparar para a despedida, mas o máximo que consegui foi colocar as lágrimas para fora de meus olhos e deixá-las escorrer pelo meu rosto. Ele soltou meus pulsos e secou minhas lágrimas.
– Porque você está chorando?
Precisei de meio minuto para conseguir falar. Baixei a cabeça de novo, ele a levantou pelo queixo, mas eu continuei olhando para baixo
– Porque eu estraguei tudo... – falei tão baixo que ele só ouviu por aquela ser uma rua muito silenciosa.
– Estragou?
Ele ergueu uma sobrancelha e começou a rir. Eu fiquei vermelha e voltei a olhar para baixo.
– Não precisa ter vergonha. Eu sei que foi um impulso, tanto que você parou logo que percebeu o que estava fazendo. Não se preocupe não precisa mudar nada entre a gente, a menos que você queira...
Ele estava me deixando confusa, eu não fazia ideia de seus reais sentimentos. Percebi que eu estava o encarando e desviei o olhar. Isso me deu mais coragem e resolvi perguntar:
– Marcos, por favor, me diz: o que você realmente sente por mim?
Nesse momento seus olhos me puxaram para mais perto e, dessa vez, foi ele quem me beijou. Prendeu-me pela cintura fazendo com que eu não pudesse sair. E ele não parou rápido como eu, talvez porque ele já tivesse tido uma pequena dica do que eu queria.


bjinho
May º-º



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